24 de dezembro de 2009
Os milagres do Natal
21 de dezembro de 2009
"Espelho, espelho meu"
clique aqui para ler a matéria
17 de dezembro de 2009
Sofrimento psíquico do desempregado
10 de dezembro de 2009
O tímido
7 de dezembro de 2009
Indicação de atendimento psicoterápico gratuito
Universidade Veiga de Almeida
Clínica de Psicologia (Tijuca)
Rua Ibituruna, 108
Vila Universitária - Casa 4
Tel: 2574-8898
Clínica de Psicologia (Barra)
Av General Felicíssimo Cardoso, 500
Tel: 3325-2333 ramal 146
PUC - Serviço de Psicologia Aplicada (SPA)
Rua Marques de São Vicente, 225
Gávea
Tel: 3527-1574
Em outras localidades recomendo que procurem os serviços de psicologia aplicada das universidades.
Boa sorte.
Brincadeira de pais e filhos
4 de dezembro de 2009
Você tem resiliência?
9 de novembro de 2009
Sexo na terceira idade
6 de novembro de 2009
Dor física e violência psíquica
As mulheres vítimas de violência são menos resistentes à dor. Essa afirmação foi feita à partir de uma pesquisa em um hospital nos Estados Unidos e publicado na Medscape, site internacional de publicações médicas. Além da dificuldade em tolerar a dor no corpo, apresentam um persistente estado depressivo e muitas possuem tendência ao suicídio e ao sexo sem proteção. Nos Estados Unidos 40% das mulheres entre 18 e 64 anos já passaram por pelo menos uma experiência de violência seja abuso sexual na infância, estupro ou espancamento. No Brasil a situação não é muito diferente. A cada 4 minutos uma mulher é agredida dentro ou fora de casa por alguém com quem possui relação de afeto. Passam então a sentir dores por toda a vida sem conseguirem chegar à um diagnóstico final que explique sua origem.
A fibromialgia, por exemplo, doença caracterizada por dores generalizadas na coluna e no corpo associada a cansaço permanente e depressão, aponta que 10% das mulheres que apresentavam essa doença haviam sido vítimas de abuso sexual. O agravante de toda essa situação é que apenas um terço das mulheres conta para o médico terem sofrido algum tipo de abuso. A maioria não revela o passado de violência por medo e principalmente vergonha. Um tratamento eficaz se estabelece na confiança depositada no médico, pois ele poderá diagnosticar que a doença física tem sua origem em um sofrimento psíquico podendo prescrever ao paciente antidepressivos e tratamento psicoterápico.
1 de outubro de 2009
Criando filhos, criando netos.
Email recebido de uma leitora:
“Tenho 52 anos de idade, sou viúva há 8 anos...agora que estou mais conformada, pensei que iria ter um pouco de tranqüilidade na vida e me enganei...minha filha tem 22 anos, mora comigo e tem um filho de 5 anos de idade. Ela não quer saber de nada, o pai da criança muito menos. Sobra tudo para mim e o que é pior. Ela não faz nada o dia inteiro, não cuida do menino, não faz uma comida, nada. Quem faz tudo sou eu. Ela dorme o dia inteiro e a noite ela sai. Outro dia o menino foi com a blusa do colégio suja do dia anterior porque ela não tinha lavado. Estavam todas sujas. Nem para colocar na máquina e apertar o botão ela presta. Eu fiquei com dó do menino porque eu o amo muito e ele não tem culpa da mãe que tem. Como pode uma mãe não querer saber do filho? Outro dia cheguei em casa às 9 da noite e o menino ainda não tinha jantado. Quando ela engravidou, ela e o namorado disseram que iriam assumir a criança. 5 anos depois ninguém ainda assumiu nada. Quem assume sou eu. Tenho vontade de botar ela para fora de casa mas penso no meu neto e tenho medo de que a doida da mãe dele deixe alguma coisa acontecer e eu me sentir culpada. O que é que eu faço?”
Existe uma lenda a respeito da maternidade e da maternagem. Essas duas condições não estão necessariamente interligadas. Ter um filho não desperta automaticamente a capacidade de lidar com ele na pura essência do que isso envolve ou seja dar amor, cuidado e tudo o mais que uma criança necessita. Muitos homens cumprem de forma muito eficiente essa função. A maternagem não diz respeito exclusivamente às mulheres e tampouco à própria mãe da criança. Haja vista que homens e mulheres adotam crianças e em muitos casos adaptam-se bem às todas as demandas e exercitam a maternagem de forma bastante eficiente. Portanto não é também uma questão biológica. Ou mesmo casais que optaram em abrir mão temporariamente do trabalho do homem, ficando este em casa cuidando dos filhos. Este padrão é visto com freqüência em países desenvolvidos. Ou avós que, cada vez com maior incidência, cuidam de seus netos pelas mais diversas questões.
No seu caso, acredito que o melhor a fazer é assumir uma posição. Parece que você se preocupa muito com seu neto e tudo o mais que o cerca. Se sua filha não se posiciona em relação à própria vida, cabe a você tomar uma atitude. E se o seu neto é uma pessoa importante para você, integre-o à sua vida de forma completa e exija um posicionamento da sua filha que já tem idade suficiente para lidar com as próprias dificuldades. De nada adianta um bate boca a respeito de uma situação bastante conhecida e, ao mesmo tempo, continuar endossando o tipo de conduta que ela vem adotando rotineiramente. Tenha uma conversa franca com ela, exponha as suas intenções em relação ao menino e faça o melhor por ele. Talvez apenas uma conversa não seja suficiente. Insista e em algum momento exija novamente um posicionamento. Responsabilize-a pela própria vida assim como com a vida do seu neto. Acredito que o mais importante é ensinar à sua filha que na vida existem sempre várias opções para lidar com uma mesma situação e que somos responsáveis tanto pelo que fazemos como também pelo que deixamos de fazer. Com o meu melhor abraço.
8 de agosto de 2009
Adoção
16 de julho de 2009
Solidão day by day
Existe um contingente que cresce a cada dia formado por pessoas que decidiram morar só e cada qual com seu argumento transformou essa opção em estilo de vida. Aproximadamente 4 milhões de brasileiros decidiram morar sozinhos. Na verdade viver só tornou-se uma tendência mundial e em geral são pessoas independentes que se instalaram em lares confortáveis onde muitas vezes revelam uma autosuficiência operacional e emocional desconcertantes para quem tenta se aproximar, afirmando não gostarem de “problemas”, que é “ótimo viver sozinho e não precisar dar satisfação à ninguém”. Possuem prontamente uma grande lista de vantagens
10 de julho de 2009
Um breve conto homossexual
Talvez eu devesse explicar de antemão o que se trata aqui. Um email recebido de uma mulher de 32 anos falando sobre suas certezas e, segundo ela, muitas dúvidas acerca de relacionamentos e sexualidade. O nome é fictício e reproduzirei algumas partes do email que me inspirou escrever esse conto.
Joyce, a questão consultada foi enviada para sua caixa postal.
Um abraço.
O email: "Vivi minhas primeiras atrações e desejos na época da adolescência...sonhava com o príncipe...mas me sentia atraída por aqueles que possuíam um aspecto feminino...ou algum traço, jeito...de sacudir os cabelos que me lembrasse uma mulher. Minha primeira experiência sexual com um homem foi um desastre...conheci uma mulher mais velha...me fez a mais linda declaração de amor...debutei em meus amores homossexuais..."
O conto: "Meu nome é Joyce. Tenho 32 anos, vivo nessa eterna condição limítrofe e pareço uma ninfa de mármore em um divisor de águas. Assim... Vivi meus primeiros desejos adolescentes, incandescentes, como toda jovem de minha idade. Sonhava também com o príncipe encantado. Sentia-me, portanto, agitada e muito atraída pelos meninos. Mas percebia que aqueles que me atraíam, tinham algo de feminino, um traço, um sorriso, o jeito de sacudir a cabeça e jogar o cabelo para trás. E essa era a parte que eu mais gostava. A dúvida em saber quem de fato estava ali. Ele ou ela. Menino ou menina. Minha desastrosa primeira experiência sexual foi com um homem bem mais velho. Achei que passaria por esse ritual iniciático e seguiria com a minha vida sem incômodos buscando minha identidade sexual. O outro lado da minha moeda. Terrível. Sem comentários. Mas aos 18 anos uma mulher fez a mais linda declaração de amor que eu havia recebido até aquele momento. Malditas palavras. Ela era diferente. Diferente de mim, de tudo. Sofisticada, tinha um ar de superioridade, algo blasée que escravizava todos nesse olhar. E em meio à uma música hipnótica e círculos de fumaça ela me diria "I'm at heart a gentleman", como Marlene Dietrich. Ali foi o início de meus amores homossexuais.
Hoje entre idas e (bem) vindas e depois de uma ruptura às vésperas do dia dos namorados (e das namoradas!) faço o balanço da minha vida e constato com certo temor que minha identidade é dissociada entre uma parte feminina e outra masculina. Parece que a minha crise de meia idade é precoce. Sim, sim...Tenho ido à um psicanalista. Indicaram um tal de Monsieur Lacan (como é mesmo o primeiro nome dele?) Meu tempo sempre esgota. E monsieur me encerra dizendo que a imagem é engravidada na condição de substituta, digamos, de suplência imaginária do Outro inacessível. Mon Dieu, acho que vou cair...
Encontrar a minha identidade sexual pode ser um longo e difícil caminho. Desejo de todo o coração reconciliar polaridades, permiti-las viver em harmonia e, enfim, começar a fazer minhas verdadeiras escolhas. Enquanto isso vou vivendo e então resolvi escrever esse email pois vivo nessa eterna condição limítrofe. Pareço uma ninfa..."
4 de junho de 2009
Uma vida longa
Encontrei esse pensamento e acredito que diz respeito à um funcionamento recorrente em muitas pessoas.
"Vivi uma vida longa e passei por muitos problemas, muitos dos quais nunca aconteceram."
Mark Twain, escritor